
-Oi, posso falar com a ana?
-so eu meu filho.
-Ah, oi! Desculpa mas não vou poder ir aí hoje...
-Mas como eu fico aqui com essa infiltração enorme?
-eu juro que vou amanhã!
-Certo meu filho. Amanhã sem falta. Mas amanhã. Amanhã nada de sair por ai pra salvar a mulher dos outros como você faz todo dia meu filho. Amanhã é a minha infiltração que você vai concertar!
-Sim, sim. Amanhã sem falta.
-Certo, tchau.
-tchau.
Coitada dela. A velha deve ter uns oitenta anos. Mas hoje eu tenho uma coisa muito importante para fazer. E o dever me chama! Então eu fui. Descobri bem na porta da minha casa uma artimanha do inimigo. Um gordo e fedido cogumelo. Pisei nele para descobrir mais 3 em meu caminho. Foi uma longa jornada por onde enfrentei além de cogumelos gordos e fedidos, tartarugas aladas e arruaceiros incovenientes montados em nuvens. Por sorte peguei carona em um dinossauro amigo meu. Ao chegar no castelo enfrentei temores piores ainda como lava escaldante. No fim eu consegui chegar a uma ponte que aparentava me levar para o cativeiro do meu alvo. Estava no meio da ponte quando fui abordado por uma tartaruga extremamente grande e com espinhos. Desviei dela e por uma força extremamente INEXPLICADA do destino achei um machado que pude usar para cortar as cordas da ponte e ver meu empecílio ser devorado pelo lava escaudante. Ao chegar no meio destino final encontrei um grande amigo meu dizendo que a fêmea que eu precisava estava em outra filial do castelo do mal. Essa situação me pareceu vagamente familiar. Mas quem sabe amanhã, não? Quem sabe amanhã...

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